Imagem /Reprodução Internet
A previsão é que o Procurador-Geral
da República, Rodrigo Janot, ofereça nesta segunda-feira ou, no máximo, na
terça-feira denúncia contra o presidente Michel Temer no Supremo Tribunal
Federal (STF). Este será o primeiro passo para que o presidente possa se tornar
réu. Em documento protocolado na semana passada, Janot já deu indicativos de
que não vai aliviar nas acusações. Entre outras coisas, o Procurador-Geral disse
que não há dúvida de que Temer cometeu crime de corrupção e sugeriu que a
manutenção dele na Presidência contribui para a continuidade do cometimento de
crimes.
A avaliação de Janot foi feita em
um documento de 93 páginas em que ele defendeu a manutenção da prisão de Rochas
Loures, ex-deputado e ex-assessor de Temer, apontado como o “homem da mala” do
Presidente. No texto, Janot disse que é “hialina”, ou seja, cristalina, a
atuação conjunta dos dois nos crimes apontados na delação dos executivos do
frigorífico JBS.
Janot alegou que, caso seja solto,
Rocha Loures pode voltar a cometer crimes para ajudar Temer. “Não é lógico nem
razoável inferir que o elevado potencial de reiteração delitiva do agravante
(Rocha Loures) estaria neutralizado pelo fato de não mais dispor de seu mandato
parlamentar. Michel Temer permanece em pleno exercício de seu mandato como
Presidente da República”, disse o procurador-geral, concluindo: “o homem ‘da
mais estrita confiança’ do atual chefe do Poder Executivo não mede esforços
para servi-lo em atos ignóbeis de corrupção passiva e outras negociatas
escusas”.
Com Informações do G1.com

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