Um Motim no Complexo
Penitenciária Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, deixou 56 detentos mortos. De início,
a notícia informava 60 mortos. A Rebelião na unidade teve início na tarde de
domingo, e a situação foi controlada apenas durante a manhã desta segunda-feira,
após pouco mais de 17 horas. O secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes,
falou que se trata de um “massacre” provocado pela briga entre as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), originária de São Paulo, e a Família do Norte, do Amazonas.
A maioria dos mortos pertence ao
PCC. “Esse é mais um capítulo
da guerra silenciosa que o narcotráfico mergulhou o país”, afirmou. Ao menos 12
guardas prisionais foram feitos reféns e posteriormente liberados sem
ferimentos. O secretário de Administração Penitenciária do Estado, Pedro
Florêncio, afirmou que alguns presos agredidos foram encaminhados para
hospitais da região.
Em visita ao Complexo Penitenciário, O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ao ser manifestado que as
Penitenciárias deveriam ser divididas por facções, disse que as Penitenciárias pertencem
ao Poder Público e não as facções Criminosas e que os presos são alojados nas Penitenciárias de
acordo com o nível de periculosidade.
Imagem: Folha de São Paulo
Imagem: Folha de São Paulo
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